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BioTec-Amazônia realiza pesquisa genética na COP 30 em parceria com Ministério da Saúde, OPAS e UNAMAZ

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Belém recebeu cerca de 50 mil pessoas de diversos países para participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Aproveitando esse grande fluxo de participantes, pesquisadores paraenses realizam a coleta de material biológico em sistemas de esgoto para análise de estruturas de DNA, com o objetivo de estudar a resistência humana a bactérias e vírus. A iniciativa, iniciada antes da conferência — que começou no último dia 10 e encerra nesta sexta-feira (21/11) — segue durante e após o evento, mobilizando professores e estudantes universitários em uma parceria entre a Associação BioTec-Amazônia, o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Associação de Universidades da Amazônia (UNAMAZ).

O projeto foi um dos destaques apresentados por dirigentes da BioTec-Amazônia e da UNAMAZ durante visita ao Grupo Liberal nesta sexta-feira (21/11), antes de seguirem ao Pavilhão das duas instituições na Green Zone da COP 30. A comitiva foi formada pelo Presidente Pro Tempore da UNAMAZ e Diretor-Presidente da BioTec-Amazônia, Professor José Seixas Lourenço; pela Secretária-Executiva Nazaré Imbiriba; pelo Embaixador Carlos Lasary, Membro do Conselho Consultivo da UNAMAZ; e pelos Diretores da BioTec-Amazônia, Artur Silva e Sérgio Alves.

O grupo foi recebido pelo Diretor de Marketing do Grupo Liberal, Ney Messias Júnior, que apresentou aos pesquisadores e educadores os projetos de plataformas integradas do conglomerado, alinhados ao tema da bioeconomia — área que dialoga diretamente com a pesquisa científica e a educação, pilares de atuação da UNAMAZ e da BioTec-Amazônia.

Criada em 1987 por José Seixas Lourenço, então reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), a UNAMAZ nasceu com a missão de articular instituições voltadas ao desenvolvimento sustentável da região amazônica. Atualmente, reúne 80 universidades, institutos de pesquisa e entidades do setor produtivo de oito países pan-amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Fundada em 2016, a BioTec-Amazônia atua como um centro de inteligência em bioeconomia. A instituição reúne 62 pesquisadores empreendedores, laboratórios e projetos estruturantes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, incluindo iniciativas de rastreabilidade por DNA da carne e do ouro, que contribuem para combater o desmatamento e o garimpo ilegal na região.

“Existe, sim, vida inteligente na Amazônia”

Durante o encontro, Seixas Lourenço apresentou um panorama das ações da UNAMAZ e da BioTec-Amazônia, reforçando que o desenvolvimento socioeconômico só é possível com preservação ambiental quando há investimentos consistentes em educação, ciência e tecnologia.

“O nosso slogan, inclusive, é: ‘Existe, sim, vida inteligente na Amazônia’”, afirmou. Ele destacou que o Plano Estratégico 2025–2030 da UNAMAZ reúne 18 projetos estruturantes voltados aos países amazônicos. Ao final da reunião, dirigiu-se a Ney Messias: “Conte conosco”.

Ney Messias avaliou positivamente o encontro e ressaltou a importância da aproximação entre veículos de comunicação e instituições produtoras de conhecimento. “É importantíssimo que nossos veículos de comunicação estejam próximos das instituições geradoras de conhecimento. A missão primordial da comunicação é acessar o conhecimento acadêmico e traduzi-lo de forma acessível, para que a população, em todos os níveis de entendimento, possa compreendê-lo”, destacou o diretor de Marketing do Grupo Liberal.

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